Ergonomia é um campo que exige estudo, repertório e habilidade. E isso também se aplica à elaboração da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). O que mais se vê são checklists e relatórios superficiais com o título de Análise Ergonômica do Trabalho. Mas o que é e quais são as etapas da AET?
A Análise Ergonômica do Trabalho é estruturada em várias etapas ligadas entre si, com o objetivo de avaliar e transformar o trabalho. Segundo o Manual de Aplicação da NR-17, a análise ergonômica precisa conter, no mínimo, as seguintes etapas:
- A análise da demanda e do contexto;
- A análise global da empresa;
- A análise da população de trabalhadores;
- Definição das situações de trabalho a serem estudadas;
- A descrição das tarefas prescritas, das tarefas reais e das atividades desenvolvidas para executá-las;
- Estabelecimento de um pré-diagnóstico, que deverá ser apresentado aos envolvidos e então validado ou abandonado;
- Observação sistemática da atividade, bem como dos meios disponíveis para realizar a tarefa;
- O diagnóstico;
- A validação do diagnóstico;
- O projeto de modificações/alterações;
- O cronograma de implementação das modificações/alterações;
- O acompanhamento das modificações/alterações.
Em muitas situações não precisam do método da AET para o diagnóstico e solução. Por isso, é sempre importante analisar o trabalho para melhor aplicar a metodologia.
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