Mesmo com toda tecnologia no setor habitacional, ainda hoje cerca de 100 milhões de pessoas vivem em situações precários mundialmente, e por volta de 40% da população mundial não possui acesso a serviços básicos como saneamento, segundo a ONU. Uma dificuldade grave, principalmente em regiões periféricas.
Em torno da década de 70, Crise do Petróleo, a construção sustentável começa a ser discutida entre os arquitetos com objetivo de edifícios energeticamente mais eficientes, porém foi no século XX que ative seu auge. Essa categoria de construção pode resolver a grande demanda de moradias públicas suprindo as carências básicas de sobrevivência, de forma sustentável e harmônica com o meio ambiente.
A construção sustentável tem como conceito aproveitar de forma racional e adequada os recursos naturais disponíveis, reduzir os resíduos gerados e a preservação do ecossistema. Procurando minimizar o impacto ambiental dos edifícios sobre o meio ambiente e seus habitantes.
A sustentabilidade dessas construções é elaborada por alguns conceitos práticos, como: energia renovável; tratamento de esgoto; produção de alimentos; reaproveitamento de materiais; abastecimento de água da chuva etc. A arquitetura é variada conforme o gosto, necessidade do habitante e recurso disponível no local, podendo ser construída com bambus, telhado verde, materiais biodegradáveis, tijolo de terra compacta etc.