O crescimento populacional, a urbanização e a melhoria da qualidade de vida nas últimas décadas proporcionaram que a população, em sua maioria, desloca-se para as cidades. Apesar do Brasil ter mais de 80% da população vivendo em áreas urbanas, o crescimento constante não acompanhou o avanço de infraestrutura nos municípios brasileiros, impactando o meio ambiente e a saúde populacional.
Os resíduos sólidos mal administrados gera um aspecto desagradável para a população, atingindo a saúde, o meio ambiente e o econômico. Pensando nisso o Governo Federal, Governos Estudais e Municipais têm formulado políticas para adoção da gestão dos resíduos em vistas a prevenção e ao controle da poluição, a proteção e a recuperação da qualidade ambiental e da saúde pública.
Entre essas políticas temos a Lei 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Ela apresenta diversos pontos importantes para a gestão e o gerenciamento, respeitando a seguinte ordem: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e por fim a destinação final ambientalmente adequada. A PNRS também diferencia os resíduos sólidos de acordo com as duas classificações: quanto à origem e quanto à periculosidade.
Logo observamos também, no estado de São Paulo, a Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), instituída pela lei 12.300/2006, ela aponta a responsabilidade a todos os agentes envolvidos, tais como produtores / importadores / consumidores e administradores públicos. Além disso, define as seguintes categorias de resíduos sólidos para fins de gestão e gerenciamento: resíduos urbanos; resíduos industriais; resíduos de serviços de saúde; resíduos de atividades rurais; resíduos da construção civil, e; resíduos provenientes de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários, postos de fronteiras e estrutura similares. Portanto, o avanço para legislações de resíduos sólidos é de extrema importância para o conforto da população, pois o descarte inadequado pode resultar em riscos para a qualidade de vida, criar problemas de saúde pública e gerar fatores de degradação ambiental, por exemplo, a contaminação do solo e recursos hídricos. Entretanto a gestão adequada deste serviço demanda um conjunto de participação, entre a sociedade, governo e setor produtivo. Dessa forma é essencial o envolvimento de todos para o cumprimento das metas estabelecidas no âmbito das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos.