Desde quando o homem percebeu que água é um recurso inesgotável, compreende-se um problema na sua frente. No Brasil o desmatamento das florestas cedesse espaço para agricultura, pecuária e urbanização no decorrer das décadas.
Devido aos índices de diminuição da qualidade da água associado com a redução da mata ciliar no seu entorno, o Código Florestal de 2012 trouxe um contexto de metragem que possibilita a preservação dos rios, lagos e nascentes. O descumprimento da legislação causa sérios danos ambientais seguidas de problemas para seres humanos e ecossistema local.
As matas ciliares funcionam como filtros, retendo defensivos agrícolas, poluentes e sedimentos que seriam transportados para os cursos d’água, afetando diretamente a quantidade e a qualidade da água e consequentemente a fauna aquática e a população humana.
Na ausência dos “filtros naturais” água da chuva não percorre para o solo por causa da impermeabilidade, causando enchentes nas cidades, e os sedimentos depositados na terra são assoreados impedindo a fluidez da água no trajeto do rio. Assim diminui a dimensão nos grandes reservatórios urbanos e sua qualidade.
Além disso, a preservação de mata ciliar é importante por constituir corredores ecológicos, ligando fragmentos florestais (unidades de conservação), e, portanto, facilitando o deslocamento da fauna e o fluxo gênico entre as populações de espécies animais e vegetais.
Como meio de preservação dos rios o Serviço Florestal Brasileiro criou um aplicativo para conecta interessados em apoiar a recuperação de rios e nascentes, prestadores de serviços e detentores de imóveis rurais que precisam recompor a vegetação nativa.